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Finges que as coisas não me doem
que a tempestade não voltará
Creio em cada palavra da tua boca
Mas se escondes mais do que uma derrota
Não adivinharei tua pele
Sei que não te dás bem com o meu passado
às vezes tendo a correr
A canção onde destruo a tua armadura
Tenho coragem para me esquecer das dúvidas
Mas há finais que não quero prometer
Aperta-me a mão
Que seja sempre verão
Que o nosso amor não dependa das vezes que nos digamos “te amo”
É simples, não precisa de muito trabalho
é olharmo-nos nos olhos
E sentir que há ali algo
Tu acendes
E eu apago as luzes
Há lágrimas que não vais entender
Se iluminas, que seja toda a nossa sombra
Se ilumina-la imediatamente nos destrói
Será melhor deixar de ver
Eu sei, não te dás bem com as minhas ausências
Não há vez em que não queira voltar
Se o teu riso é a mais bela das fontes
A razão de todas as pontes
Não me quero proteger do teu destino
Aperta-me a mão
Que seja sempre verão
Que o nosso amor não dependa das vezes que nos digamos “te amo”
É simples, não precisa de muito trabalho
É tremer em cada passo
Enquanto me vou aproximando
É olharmo-nos nos olhos
e sentir que há ali algo
Tradução livre de “Que siempre sea verano” de Pablo Alborán